Luxação acromioclavicular
Luxação Acromioclavicular
É quando ocorre o deslocamento da clavícula em relação ao acrômio. Decorre principalmente de lesões traumáticas no ombro como quedas sobre o ombro mas pode ocorrer devido a esforço excessivo ao erguer peso por exemplo.
Diferente das luxações do ombro, cotovelo, joelho, quadril e tornozelo na luxação acromioclavicular não é possível reduzir a luxação através de manobras médicas, sem cirurgia. Após o atendimento médico o paciente observará (nos graus acima de II) que há um abaulamento maior no ombro que sofreu o trauma, mais especificamente na parte superior do ombro que corresponde a articulação acromioclavicular. Isso ocorre devido ao rompimento dos ligamentos que funcionavam como um cabo de força que mantida a simetria na parte superior dos ombros.
Na luxação acromioclavicular do tipo I e II é provável que os ligamentos rompidos ou estirados cicatrizem e o paciente não sinta mais dor, não tenha perda de força ou assimetria entre os ombros. Enquanto nos outros tipos, para restabelecer a articulação acromioclavicular, se faz necessário cirurgia.
Nas luxações tipo III a cirurgia pode ou não ser indicada e vai depender do grau de atividade e do tipo de trabalho que o paciente realiza.
Nas lesões com grau maior que III é indicado o tratamento cirúrgico para todas as lesões.
Tratamento
O tratamento nas lesões grau I e II são sempre conservadores e consistem em uso de tipoia, medicamen-tos para dor e fisioterapia. Já nos casos cirúrgicos o tratamento depende do tempo decorrido da lesão. Lesões com menos de 2 semanas são consideradas agudas e com mais de 15 dias já são consideradas crônicas e isso poderá modificar a escolha de técnica cirúrgica por parte do cirurgião.